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Perguntas básicas sobre as vacinas para COVID-19

Atualizado: 15 de fev. de 2021

Por Vera Marini / 06.01.2021 / psicologiasaudenarede@gmail.com

Diversas questões tem surgido com relação as vacinas para Covid-19, desde a rapidez com que foram produzidas até dúvidas quanto a eficácia das mesmas e efeitos colaterais; soma-se a isso as fake News com informações falsas somadas às verdadeiras, que desorientam e induzem pessoas ao erro, num gesto de extrema irresponsabilidade.

Baseados nas informações de médicos e cientistas estamos trazendo algumas questões básicas sobre as vacinas anticovidicas.


Devo ou não tomar vacina?

Segundo o imunologista Paul Offit da Filadélfia, a opção por não tomar vacina, baseia-se no fato de que a mesma possa não ser segura. Imaginamos assim que estaremos nos livrando de um risco, e na verdade só estamos fazendo a opção por um risco diferente, ou seja, ficar suscetível ao Covid, já que o vírus é altamente contagioso.


Posso pegar covid-19 por tomar a vacina?

Segundo informações da Dra. Ângela Rasmussen (virologista) "não existe vírus inteiro na vacina". As vacinas de RNA mensageiro (RNAm) não entram no núcleo da célula porque estão dentro de uma camada de gordura, só levam informação para que o sistema imune se prepare para a defesa e assim que começa a atuar, o RNAm se degrada porque é frágil demais.


A vacina foi feita muito rápido?

Pelo que se sabe, pesquisadores vem trabalhando com a vacina de RNAm desde a década de 90, então não é como se tivesse começando tudo agora, ou seja, este estudos e método já estava sendo estudado e em andamento para outras vacinas.


Por que temos a impressão de que está sendo feito tudo muito rápido?

Porque a pressa é quanto a fabricação e distribuição. As fases de desenvolvimento, ou seja, testes em animais, pequena fase inicial em humanos, segunda fase para os testes de segurança e terceira fase de eficácia, estão sendo realizadas. No caso da Covid-19 algumas dessas fases foram desenvolvidas em paralelo e não de forma sequencial como de costume, esta abordagem tem sido muito bem-sucedida e com isso pensa-se em torná-la modelo para o desenvolvimento de novas vacinas no futuro diz Dra. Krutika Kuppalli (médica e professora de medicina do Departamento de doenças infecciosas).


Quais são os efeitos colaterais?

Em primeiro lugar é importante ressaltar que os efeitos colaterais comuns como dor no local da injeção, dor no corpo parecida com a gripe, são sinais de que a pessoa está gerando uma forte resposta imunitária e isso é positivo.


E com relação as pessoas que tiveram resposta alérgica grave?

Recomenda-se, neste momento, que pessoas com história de alergia grave não recebam a vacina. Importante ressaltar que rações mais graves não foram comuns nos ensaios clínicos.


Uma pessoa que já teve covid-19 precisa tomar a vacina?

Não se sabe ainda quanto tempo os anticorpos permanecem após a infecção, mas sabe-se que a vacina tende a produzir mais anticorpos, sugerindo maior imunidade com a vacinação do que após a infecção natural.


Há diferença da eficácia da vacina conforme as diferentes raças ou etnias?

Até o momento, segundo as empresas, não existem sinais de segurança que difiram por raça ou etnia.


E as crianças e as gestantes?

Crianças e gestantes ou lactantes não participaram desses estudos e Dra. Ângela afirma “que isso tem sido uma enorme negligência".


Referência bibliográfica

- Vacinas anticovídicas: Se prepare para as perguntas dos pacientes - Medscape - 28 de dezembro de 2020. https://portugues.medscape.com/verartigo/6505759

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